Patrimonio

Património


Covidamos a visitar a Igreja da Misericórdia de Lagoa, porque sabemos ser um lugar em que invariavelmente nos encontramos a nós próprios e com a história desta Cidade.
A IGREJA MISERICÓRDIA DE LAGOA ou Igreja de Nossa Senhora da Visitação, é VISITA OBRIGATÓRIA, a um local que a maioria dos lagoenses algumas vezes “procura”, para se despedir de entes queridos.
Situa-se na Praça da República, não muito distante do “Mercado Municipal”, desconhece-se a data exata da sua fundação, mas documentação existente, remete-nos para meados do Século XVI.

O Hospital da Santa Casa da Misericórdia de Lagoa, edifício emblemático e de memórias históricas dos Lagoenses, nas proximidades da saída e entrada a Sul da Cidade de Lagoa, edifício inaugurado em 17 de Abril de 1911, substituindo o mais antigo situado ao lado da Igreja da Misericórdia, e que foi destruído por um incendio em Abril de 1900.




Igreja da Misericordia

Exibe hoje fachada sóbria, com frontão recortado enquadrado por pináculos e escudo encimado por coroa real em relevo. O interior, de planta retangular e cobertura em madeira e telhas, igualmente sóbrio, é decorado por painéis de azulejos do séc. XVII e um friso de açafates floridos enquadrados por folhagem barroca. A capela-mor apresenta retábulo em talha dourada de finais do séc. XVII, onde se enquadra uma belíssima pintura da Visitação, da autoria de Pedro Girão de finais do séc. XX, seguindo os padrões do séc. XVII. De destacar uma imagem do Senhor Cruxificado e ainda as imagens do séc. XVIII, colocadas em nichos pintados a vermelho, de São João Batista e de Santa Isabel, Rainha de Portugal.


Edificada no século XVI, a Igreja da Santa Casa da Misericórdia de Lagoa, ou de Nossa Senhora da Visitação, encontra-se implantada no coração da malha urbana da cidade. A frontaria, reconstruída após os parcos estragos provocados pelo terramoto de 1755, exibe um frontão recortado, enquadrado por dois volumosos pináculos, com escudo encimado por coroa real em relevo ao centro, que substituiu o anterior, mais ornamentado. O seu interior, de planta retangular e cobertura em madeira e telhas, no lugar da primitiva abóboda, é decorado por painéis de azulejos do séc. XVII e um friso de açafates floridos enquadrados por folhagem barroca. Na capela-mor pode-se observar um primoroso retábulo em talha dourada, obra dos finais do séc. XVII, onde se enquadra uma belíssima pintura da Visitação, da autoria de Pedro Girão de finais do séc. XX. De destacar uma imagem do Senhor Cruxificado e ainda as imagens do séc. XVIII, colocadas em nichos pintados a vermelho, de São João Batista e de Santa Isabel, Rainha de Portugal. De referir, entre os aspetos mais curiosos ligados à Misericórdia, a existência de uma antiga azinhaga, o primitivo albergue ou hospital e o cemitério da irmandade.



Hospital da Misericordia

Hospital da Santa Casa da Misericórdia de Lagoa

O primeiro Hospital da Santa Casa da Misericórdia de Lagoa começou como um pequeno albergue contíguo à Casa do Despacho, por sua vez anexa à igreja. Durante centenas de anos distribuiu assistência e caridade. Até 1854 o edifício manteve a modesta traça, mas em 1862 surge a necessidade de um edifício mais bem proporcionado e espaçoso. Inaugurado em 1867, foi este edifício visado pelo rei D. Carlos e D. Amélia em 1897, o mesmo que seria destruído por um devastador incêndio três anos depois. Quando se pensou reativá-lo houve unanimidade em não o fazer no edifício incendiado, mas junto à saída sul da vila. Foi a 17 de Abril de 1911 que se procedeu à inauguração do terceiro e mais moderno hospital, aquele que hoje é reconhecido como tal.





HOSPITAL DA SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE LAGOA

O Hospital da Santa Casa da Misericórdia de Lagoa nasce ao jeito de pequeno albergue contíguo à Casa do Despacho, por sua vez anexa à igreja. Durante centenas de anos distribuiu assistência e caridade aos mais necessitados. Até 1854 o edifício manteve a sua modesta traça, mas em 1862, o então Provedor da Santa Casa propôs que se fizesse dele um edifício alto, bem proporcionado e espaçoso. Joaquim António Pinto, irmão e tesoureiro da mesma instituição, esteve por detrás do projeto de melhoramento, notável para a época. O novo edifício, inaugurado em 1867, satisfazia assim as necessidades do povo. Foi esse o visado por D. Carlos e D. Amélia na sua Visita Real ao Algarve, em 1897. Mas este segundo hospital viria a ser destruído por um devastador incêndio, deflagrado a 28 de abril de 1900. Quando se pensou reativá-lo houve unanimidade em não o fazer no edifício incendiado, por ser aquele um local pouco higiénico, junto à praça do peixe. Foi a 17 de abril de 1911, junto à saída sul da vila, que se procedeu à inauguração do terceiro e mais moderno hospital, aquele que hoje é reconhecido como tal.



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